quinta-feira, 5 de março de 2009

Feudalismo

castelo medieval


Feudalismo


Sistema econômico, político e social que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média. Suas origens remontam ao processo de dissolução do Império Romano, século V, porém não podemos precisar uma data exata para o seu desaparecimento, pois esse, ocorreu com temporalidades diferenciadas nas diferentes regiões da Europa Ocidental.

Economia:
A economia feudal possuía como característica central a organização em unidades "auto-suficientes" de produção. A definição mais comum de feudo é "uma grande propriedade rural ocupada por trabalhadores denominados servos e habitada pelo nobre proprietário de todas as terras circundantes".

Sociedade:
A sociedade era dividida em estamentos, uma forma de organização social diferente de classe social, nesta, existe a mobilidade social, enquanto na sociedade estamental, esse processo é praticamente inexistente. A sociedade feudal possuía, basicamente, três estamentos: o clero (desconsiderando sua origem social, pois seus componentes originavam-se na nobreza - alto clero - e entre os pertencentes aos estratos mais baixos, o baixo clero); a nobreza, cuja origem remontava aos "senhores de guerra" bárbaros ou grandes proprietários romanos; e o campesinato ou servos, possuidores de estatuto jurídico próprio. Ou seja, estavam vinculados à terra, mas não poderiam ser comprados ou vendidos, como os escravos.

Política:
O principal aspecto a ser destacado, quando falamos de política durante o feudalismo, é a fragmentação do poder. Entretanto, esse apresentou diferenças. Quando pensamos em feudalismo, normalmente pensamos no modelo francês, exemplo máximo de descentralização política, onde a extensa rede de relações de suserania e vassalagem contribuiu para a diminuição significativa do poder do monarca (ele também, um senhor feudal). No território francês, o monarca era o suserano, assim competia a ele estabelecer o laço inicial de suserania e vassalagem, porém, o nobre-vassalo, poderia se tornar suserano de outro nobre, e assim por diante. O modelo inglês, por exemplo, não se apoiava na fragmentação "total", ou seja, o monarca era o único suserano e os demais nobres eram vassalos desse monarca, inexistindo a possibilidade de que outros nobres, além do monarca (rei) se tornassem suseranos de outros nobres.
É por esse motivo, que muitos autores desconsideram a existência dessa estrutura política denominada "Estado" durante o feudalismo.

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